A política em Olinda entrou em ebulição com o primeiro pedido oficial de impeachment da história do município. O advogado e ex-candidato à Prefeitura, Antônio Campos (PRTB), protocolou a denúncia contra a atual prefeita Mirella Almeida (PSD) e seu vice, Chiquinho, alegando descumprimento da Lei de Acesso à Informação e ausência de prestação de contas exigidas por lei.
Segundo Antônio, que também é tio do prefeito do Recife, João Campos, a gestão atual não respondeu a diversos requerimentos dos vereadores de Olinda, além de não apresentar relatórios fundamentais, como os gastos com o Carnaval de 2025 — cuja prestação já deveria ter sido feita há mais de 100 dias. Ele também apontou o não pagamento de emendas impositivas e outros atos que considera irregulares.
O presidente da Câmara Municipal, Saulo Holanda (MDB), marcou para quinta-feira (26), às 10h, a votação da admissibilidade do pedido. Para que seja aceito, são necessários ao menos 5 votos favoráveis, desde que o quórum mínimo de 9 vereadores esteja presente no plenário.
“Eles agem como se estivessem acima da lei. A Câmara precisa exigir responsabilidade da gestão executiva”, afirmou Campos em declaração pública.
Caso a admissibilidade seja aprovada, o processo de impeachment terá início oficialmente, abrindo espaço para investigações e possível afastamento dos gestores envolvidos.
A votação promete ser um divisor de águas na história política da cidade. Agora, resta saber: os vereadores vão bancar a treta ou vão passar pano?
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